emoção...
motivou a minha vinda
a vida pois nos meus olhos a venda
apagou o meu traçado
e disse vai!
parto...
o desejo
mobiliza sentimentos
traz à luz necessidades
que impõe dificuldades
determina prioridades
me obceca ao esforço
forja aos poucos meu caráter
eu me perco nas minuncias
e me integro a humanidade
perto...
e descubro a intuição
uma leve sensação
que no breu da minha visão
me aponta uma direção
esquecida até então
internado no detalhe
porto...
redescubro a emoção
em cada realização
como uma novidade
pela carga de alegria
que derrama sobre o peso
da carga da existência
que esparrama na calçada
desce pelo meio-fio
e pavimenta minha estrada
clarão...
já não vejo mais a venda
tô no rumo do fortuito
a vida é uma sensação
existir só vale a pena
se emoção for o intuito
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
elevador
paixão não permite espera
e um cio existencial
sua intensidade tem
o tamanho do mundo
dor dos deuses
que me desloca cegamente
em tua direção...
o que é possível
entre um homem
e uma mulher não se prevê...
paixão é o imprevisível eternamente esperado
drama zen concentrado numa taça com a tua transparência
cheia até a metade com vinho tinto e a outra repleta de voce
que eu bebo gulosamente e me embebedo...
sempre iluminado pela baça luz de uma vela
que mais se assemelha à minha miopia
do que a minha clareza
a dor da paixão é a dor da elevação...
e um cio existencial
sua intensidade tem
o tamanho do mundo
dor dos deuses
que me desloca cegamente
em tua direção...
o que é possível
entre um homem
e uma mulher não se prevê...
paixão é o imprevisível eternamente esperado
drama zen concentrado numa taça com a tua transparência
cheia até a metade com vinho tinto e a outra repleta de voce
que eu bebo gulosamente e me embebedo...
sempre iluminado pela baça luz de uma vela
que mais se assemelha à minha miopia
do que a minha clareza
a dor da paixão é a dor da elevação...
domingo, 9 de agosto de 2009
penhoradamente
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
lamparina
à meia-noite meio-dia é sonho
ao meio-dia meia-noite é sonho
à meia luz
meia-noite e meio-dia se encontram...
e nasce o delírio
meio noite meio dia
meio escuro meio claro
meio sussurro meio grito
meio tijolo meio barro
meio louco meio são
ele rema contra o tempo
e a meio caminho
meio claro meio escuro
ele vislumbra o fim ou o começo
meio cansado dorme
sonha com o dia
acorda meia-noite
e lembra que a essa hora
meio-dia é sonho
ao meio-dia meia-noite é sonho
à meia luz
meia-noite e meio-dia se encontram...
e nasce o delírio
meio noite meio dia
meio escuro meio claro
meio sussurro meio grito
meio tijolo meio barro
meio louco meio são
ele rema contra o tempo
e a meio caminho
meio claro meio escuro
ele vislumbra o fim ou o começo
meio cansado dorme
sonha com o dia
acorda meia-noite
e lembra que a essa hora
meio-dia é sonho
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