skip to main |
skip to sidebar
o silo
é o asilo daquilo
que exila no solo a cela da vida
protege e guarda no falo
o gérmen que livre da sola e do salto
aguarda o pulo...
um grau para grão ir da planta ao pão ao pau
que alimenta sustenta e contém o devir
que em ti excita a fome...
come bebe lambuza e lava o prato
contempla o silo assimila o momento
digere o instante e percebe o auxílio
daquilo que acode sem dor
faz do alimento o remédio
pra que não faças do remédio o alimento
a poesia
não define
não elogia
não pajeia
não plagia
não claudica
não critica
não explica
não complica
não fabrica
não atura
não fatura
não manufatura não calunia não vacila e não sacia
a poesia não e NÃO!!
e vamos nós
felizes da vida
de mãos dadas com a morte
como se o tempo e seus perigos
não rondassem nossa existência
querendo o apego e o chamego
agarrando-nos inteiramente
a cada encontro
como se fôssemos eternos
e inesgotáveis
vivendo!
...eu sou poetaaquele que desaparecepra poesia aparecerela ficaeu vou...e minha grandeza aumentana medida em que demonstroque minha arteé muito maior que eu...
Website Statistics
Investing