Opera os dados
Para que as coisas
Aconteçam ou não
A meu favor
Então a fé
É minha maneira
De dar uma forcinha
Pro destino
Voce me envolveu
em sua teia
Com a engenharia
da aranha
No balanço foi tecendo
fio a fio
Essa malha em que me vejo
Tal prenda foi ninguém
que lhe ensinou
É o milagre original
Ciência tão antiga
Necessária e trivial
Beleza que se nega
A ser só observada
Desafia a conquista
E termino dominado
Falando assim parece premeditado
Mas não!
É o destino se valendo do acaso
Eu, no caso, dei a sorte
De ser teu predestinado