que aponta fálica tipo faca
para o alvo de tua alva alma
onde almejo o beijo fatal
alvejarei a uva e a cereja
que se aninham ali na linha
equidistante entre o antes e o durante
na rota do teu agora
me agrada esse cortejo
sei que ele te excita
isso facilita e melhora a precisão da mira
por onde miro e cobiço tua amora
atesto que meu texto te seduz
esta é minha intenção
porque senão onde residiria
qualquer outra função à poesia?
o poeta é um chacal que pelo verso se traveste de cordeiro
e acredita piamente que o seja mas se trai em cada frase
que não é mais que uma espreita na espera do avanço
no intento do abate sem embate traiçoeiro e fatal
9 comentários:
Belos: poema e voz.
Cada palavra exala, soa, sua, entoa... sedução.
Bárbaro!
grande abraço, Guru.
Que este ano canais e portas se abram para tua voz.
Acabei de assistir "a bola e o vento"...
A melodia prende, a letra é filosofal, e tua voz é forte, é limpa, é rara.
outro abraço
Maravilha, Guru!
Espero que o arqueiro, acerte com proeza o alvo que almejas.
Beijos, poeta!
Mirze
Muito bom, abraços amigo guru, feliz ano.
A poesia aponta alvos e acerta. Belo poema!
Como sempre, adorei!!
Estava com saudades do seu cantinho.
bjos
Nossa!
o poema queima, seduz.
É muito legal vir aqui te ler.
Um abraço e bom domingo
É Guru, os poetas fazem isto mesmo: Te devoram!!
Beijos
Minha mente, desejo, e coração, caminha junto a sua poesia, lado a lado, focados no mesmo intúito.
Meus olhos também são o de caça.
Leio suas palavras, olho-me com honestidade, e me compreendo em suas palavras, poeta.
Assim é meu fraco coração: um coração de rei.
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