Ri em janeiro choro em abril
não tem poesia!
muito barro na estrada
muito lixo na sarjeta
cheiro de parto prematuro de alma
foi no Haiti foi no Chile agora é aqui
cada um tem a tragédia que NÃO merece
a natureza quando resolve
tomar de volta o que lhe pertence
diz foda-se pra tudo todos e faz a maior sujeira
"quem falou que a vida é justa
não sabe que a vida é só vida
e que não cabe conotação moral
a vida é só vida e não faz questão
se você aprova ou não uma enchente ou uma estiação"...
ca-ra-le-o! tá foda!! dançou a poesia!
muito barro na estrada
muito lixo na sarjeta
cheiro de parto...
vamos que vamos meu povo!
o samba não pode parar...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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8 comentários:
Não há poesia que resista a tanta trsteza e tanta devastação!
O poeta perde seu instinto ao se deparar com algo que não pode mudar, só assistir penosamente!
beijos
A palavra submerge e afoga-se em meio ao lixo.
Meu lamento é pouco ou nada.
Um forte abraço, Guru.
Poxa Guru!
Haja banheira para tanta sujeira e mortes.
Este nunca foi o meu, o nosso Rio de Janeiro, apesar que amo o mar bem cinza e os preúncios e intempéries da natureza, Mas devagar.....
Beijos
Mirse
É...
Doi!
Governo tem culpa sim
Ongs lavadoras de grana têm culpa sim
Há estudos que comprovam que bambuzais seguram a terra de encostas.
Alguém se interessa?
Mas é sim difícil.
Mas
"Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'roll
Uns dias chove, outros dias bate sol
Mas o que eu quero lhe dizer é que a coisa aqui tá preta
É pirueta prá salvar a transação
Que a genta vai teimando...etc"...
Cá na serra também difícil e pelos mesmos motivos - não sabemos promover a prevenção, através das alternativas que a própria natureza oferece.
1 abraço.
Assunto delicado.
Tristeza infinda.
Um abraço,
doce de lira
Pois é Guru,
a Natureza, mexida e remexida, perigando a IN(atura);
A insensatez...
E tristeza por todos os lados.
Por aqui, o mar avança, avança.
Um abraço
A natureza não pede licença. Mas, morar em cima do lixo? eu sei de quem é a culpa...
E o samba continua...lá em Brasília!
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