Má sorte!
Recebia a notícia do fim de Márcia Vermelho
Irmã de Márcia Rosa
Que também padecia de doença fatal
Mas ainda não estava no final
Enquanto recebia o relato
A cena reproduzia o fato:
Márcia Vermelho cabelo ralo vestido claro
À beira do rio banhada de sol
Sobre o gramado sob o céu azulado
Onde todo dia pela manhã ia fumar seu cigarro
E descarregar seus pigarros
Sendo sacudida por um súbito colapso...
A palidez de seu rosto e o vazio no lapso
Como se uma força invisível e cruel
Lhe arrancasse do corpo a alma
Deixando em seus lábios a contração amarga
Do gosto de fel...
Alguém lacrimoso lhe acudia mas nada adiantava
A não ser a companhia impotente
Ante a intrusa que lhe subtraia violentamente
Eu tudo assistia mais como testemunha de um desfecho
Do drama da existência a cores e ao vivo...
A morte iguala todos os seres vivos
Humano vegetal animal
A morte não é natural!
Existir é uma inocência!
Morrer é uma indecência!
6 comentários:
bom por excelência!
abraços
Simplesmente maravilhoso!!!
PS: a morte é realmente a coisa mais indecenteque já ouvi falar
beijos ternos
Caro Guru, tenho um amigo que dizia: "vou mandar uma carta para a morte e avisar para ela ;D. Morte,saiba, se eu te encontrar vou te matar..."Este amigo, para nossa tristeza, morreu primeiro que ela. Grande poema, abraço.
lol,so nice
You these things, I have read twice, for me, this is a relatively rare phenomenon!
Personalized Signature:常州麻将,常州三打一,常州攻主,常州斗地主,常州4人升级
Belos versos. Gostei muito!
Um grande abraço!
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