Sou a inércia do meu passado
produto da minha própria sucata
Sou um fugitivo de mim mesmo
que terminou virando outro
pra se encontrar
Meu presente é nadar contra a corrente
Meu futuro não pertence a Deus
nem a ninguém
O que farei com ele também não sei
Talvez lá eu tenha um pouco de paciência
para sentar com algum dos meus filhos
na esquina do tempo
tomando um sorvete
e até relembrar
tomando um sorvete
e até relembrar
uma canção de amor
contemplando o mar da vida
contemplando o mar da vida
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