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o problema não esta nas coisas em si
e sim na qualidade da relação com as coisas...
minha viagem não tem início nem fim
sou uma transitoriedade autônoma...
passo peso peço piso posso pulso
sensação de missão nenhuma
mas de rebanho no fluxo...
a massa a meça a missa a moça e o mousse
guiado por uma vitalidade irreverente e eterna
perecível mas restaurável que persevera...
a barca a beca a bica a boca e a burca
admiro os aborígenes australianos
os tuaregues norte africanos
os índios americanos e os ciganos europeus
nômades...
a saca a seca a cica a soca o soco o sulco e o suco
mas o Rio é meu estandarte cultural
meu amor pelos outros nasce aqui...
a baça à beça a biça a bossa e a buça
...pelo gato o velho sapato escapa
escarpa que afasta em largos passos
o peso morto no labirinto do tempo
que vez em quando se confunde
no entremeio e volta no vento
quando se dá ares ao pensamento
provando-se nem tão morto assim
quando ressuscitado em ti
numa tarde morna de emoções quase frias
brasas que insistem em não se tornar carvão nem tão pouco cinza
o devir que não se tornou urge e ruge no momento inoportuno
e nunca será oportuno seu rugir pleonástico hiperbólico metafórico
figurativo de linguagem que se vale da poesia pra ironizar o que não brilhou
mas acinzenta e joga água fria na tarde de tua quietude...
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