terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

alquimista

sou um vampiro que ampara os apuros
que apara o que sobra apura o que fica
que não se contenta e apela pros deuses
da farmácia divina o formol que sustenta
além dos limites e como Noé
bem depois do dilúvio na barca do sempre
só quero o durante
um pouco do antes já é o bastante
mas nada pra depois
deponho o que envelhece reponho o que remoça
pro beijo da moça que mesmo que antiga
entoe a cantiga comigo tão jovem e despudorada
encantada com aquilo que já não fenece
promessa cumprida aqui e agora e só...

6 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Admiro a arquitetura e o jogo de palavras tu brincas com a sonoridade, vadiando nos sons das palavras como se andásses em ruas. Abraços

Sueli Maia (Mai) disse...

Sim eu ouvi um vídeo teu, gostei do timbre de tua voz.

Adriana Godoy disse...

Ei, ei...uma poesia tão música que a gente até imagina a melodia. Bravo, Guru Vampiro dos apuros! beijo.

Unknown disse...

Oi Guru!

Vampiro de apuros, preciso do formol que sustenta a alma além dos limites,
aqui agora ou qualquer outra hora!

Realmente melódico!

Beijos

Mirse

Barbara disse...

Vampirismo - arte.
1 estilo.

Luciano Fraga disse...

Guru amigo,"os alquimistas estão chegando",encarnados em vampiros...Grande mestre, abraço.

 
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